ACREDITA OU NÃO?

13 superstições bizarras pelo mundo que vão além da sexta-feira 13

De números proibidos a rituais com cebolas e tesouras, veja como o medo do azar se manifesta em culturas diferentes pelo planeta

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Sexta-feira 13 é um clássico do azar — mas se você acha que é só essa a superstição curiosa que existe, está enganado. Em várias partes do mundo, tradições antigas e crenças inusitadas ainda ditam o que pode ou não ser feito para afastar a má sorte. Algumas chegam a parecer absurdas, mas fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas.

Seja evitando um número específico, usando objetos como amuletos ou seguindo rituais curiosos para afastar o azar, as superstições fazem parte da cultura humana há séculos. A seguir, listamos 13 superstições reais e bem estranhas que mostram como o medo do incontrolável assume formas curiosas ao redor do planeta.

1. Nada de número 4 no Japão e na China

Se o número 13 é temido no Ocidente, o 4 ocupa esse papel em boa parte da Ásia. Em japonês e chinês, a pronúncia de “quatro” soa muito parecida com a palavra “morte”. Por isso, prédios frequentemente pulam o 4º andar, e produtos com esse número costumam ter menos saída no mercado.

2. Abrir guarda-chuva dentro de casa dá azar (mesmo!)

Você já ouviu isso no Brasil, mas essa superstição tem origem na Inglaterra vitoriana. Na época, os guarda-chuvas tinham armações pesadas, que podiam causar acidentes se abertos em espaços fechados. Com o tempo, o medo físico virou superstição — e hoje, ainda tem gente que prefere não arriscar.

Mas essa não é a única teoria por trás dessa superstição. Alguns estudiosos dizem que a crença pode ter raízes no antigo Egito, onde os sacerdotes e a realeza usavam guarda-chuvas feitos de materiais como penas de pavão e papiro. Abrir um guarda-chuva em casa poderia ser visto como uma forma de perturbar a ordem natural e irritar o deus do Sol, Rá.

Outros acreditam que os guarda-chuvas eram uma forma de imitar a deusa Nut, que protegia a Terra com sua sombra sagrada. Se alguém não nobre ousasse usar um guarda-chuva, poderia ser considerado um foco de azar.

3. Cebolas como detector de azar na Romênia

Na região rural da Romênia, camponeses acreditam que cebolas podem prever desastres ou o sucesso das colheitas. Em algumas aldeias, há quem corte uma cebola ao meio e deixe as camadas expostas ao clima: se ficarem úmidas, o ano será ruim. Se secarem rápido, tudo vai dar certo.

4. Tesoura aberta atrai brigas e azar no Egito

No Egito e em partes do Oriente Médio, é comum acreditar que deixar uma tesoura aberta sem uso pode trazer brigas para dentro de casa — ou até atrair espíritos ruins. O objeto deve ser mantido fechado e guardado com as lâminas protegidas.

Algumas pessoas também associam a tesoura aberta a um sinal de "corte" em relação à vida, como se estivesse rompendo com algo ou alguém.

5. Pisar em cocô dá sorte… ou um grande azar (na França)

Na França, pisar em cocô de cachorro com o pé esquerdo é sinal de boa sorte. Mas cuidado: se for com o pé direito, o azar vem com força. A superstição é tão popular que virou piada nacional — e motivo de consolo para quem sofre acidentes urbanos.

6. Números ímpares em buquês dão azar na Rússia

Na Rússia, é costume dar flores em números pares para celebrações felizes. Buquês com números ímpares são reservados para funerais. Entregar 13 rosas a alguém por lá, mesmo por amor, pode ser um gesto mal interpretado.

7. Terça-feira 13 é o dia do azar na Grécia

Diferente do mundo ocidental, na Grécia e em países como a Espanha, a Sexta-feira 13 não é temida. O dia do azar é a terça-feira 13 — por associação com a queda de Constantinopla, que aconteceu nesse dia. Evitar compromissos importantes ou decisões sérias é quase uma regra cultural.

8. Nunca brinde com água na Alemanha

Brindar com água em vez de vinho ou cerveja é considerado um presságio de morte na Alemanha. De acordo com lendas antigas, ao fazer isso você estaria brindando com os mortos — e convidando-os para a sua vida. 

Acredita-se que essa crença está ligada à ideia, que surgiu no século XIX durante epidemias de cólera, de que a água pode contribuir para a propagação da doença. Também há a crença de que brindar com o copo vazio pode atrair má sorte.

9. Evite assobiar à noite nas Filipinas

Nas Filipinas, há uma crença antiga de que assobiar depois do anoitecer atrai espíritos malignos e azar para dentro de casa. O som seria como um chamado para entidades perigosas, especialmente em regiões rurais. Muitos evitam até o assobio inocente para não despertar o sobrenatural.

10. Dormir com ventilador ligado pode matar — na Coreia do Sul

“Fan Death” é uma crença comum na Coreia do Sul: a ideia de que dormir com o ventilador ligado em um ambiente fechado pode causar a morte por sufocamento. Não há comprovação científica, mas ainda é comum que fabricantes incluam timer automático nos aparelhos.

11. Chinelos virados trazem desgraça no Brasil

Essa é clássica por aqui: deixar o chinelo virado para baixo pode causar a morte da mãe. A superstição é ada de geração em geração, e mesmo quem não acredita muitas vezes desvira “por via das dúvidas”.

A crença surgiu nos anos 1960, quando muitas casas ainda não tinham revestimento no chão. Os chinelos, usados para evitar que os pés ficassem sujos, ficavam mais sujos se estivessem com a sola para cima.

12. Matar aranhas dá azar na Escócia

Na Escócia, uma superstição antiga afirma que matar uma aranha, especialmente dentro de casa, atrai má sorte. Segundo a crença, as aranhas são símbolos de prosperidade e proteção. Matar uma seria romper esse ciclo de sorte.

13. Porta vermelha pode indicar azar nos EUA (ou não)

Nos Estados Unidos, pintar a porta de vermelho pode significar sorte ou azar, dependendo da região. Em alguns estados, a cor na porta de entrada é associada a boas-vindas e energia positiva. No Feng Shui, é associada à prosperidade, fortuna e boa sorte.

Mas, por conta de filmes de terror, muita gente acredita que a porta vermelha representa um portal para um mundo sobrenatural.

Superstições são um espelho cultural

Pode parecer exagero ou até engraçado, mas as superstições dizem muito sobre os medos, valores e tradições de cada povo. Mesmo em um mundo dominado pela ciência e pela tecnologia, essas crenças continuam resistindo — algumas como rituais simbólicos, outras como hábitos arraigados.

A Sexta-feira 13 é só a ponta do iceberg. O medo do azar, do desconhecido e da má sorte é universal — e cada cultura dá um jeito próprio (e às vezes bem esquisito) de tentar manter esses males afastados.

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Se você já bateu três vezes na madeira, jogou sal atrás do ombro ou fez figa, saiba que está longe de estar sozinho. Afinal, quando o assunto é azar, sempre vale mais prevenir do que remediar.

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