A Polícia Civil (PCMG) deflagrou, em conjunto com o Ministério Público (MPMG), nessa quinta-feira (12/6), em Araguari, no Triângulo Mineiro, a segunda fase da operação Camarilha, que combate uma organização criminosa que atuava em diversos estados por meio de esquemas de rifas ilegais e apostas digitais.

Segundo a Polícia Civil, o esquema movimentou cerca de R$ 15 milhões entre setembro de 2023 e abril de 2025 e é alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (I) das Bets, no Senado Federal.

A organização, segundo os policiais, tem ramificações em Brasília (DF), Praia Grande (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). O grupo é investigado por crimes de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, contravenção penal relacionada com jogos de azar e crimes contra a economia popular.

A investigação começou no início de 2023, quando foram identificadas ações fraudulentas promovidas por influenciadores digitais, com a venda de rifas supostamente vinculadas a títulos de capitalização com fins filantrópicos.

Mas ao apurar o caso, descobriu-se que os recursos arrecadados eram majoritariamente desviados, beneficiando os investigados e as empresas intermediárias.

Nessa segunda fase da operação Camarilha, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, e houve a apreensão de dez veículos. As investigações seguem em andamento para o cumprimento integral das medidas judiciais determinadas.

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