GRANDE BH
MG: ex-agente de segurança pública é indiciado por tentar matar ex-militar
Crime aconteceu em setembro de 2024 em um bar na região Central de Contagem. Ex-agente teria cismado que a vítima estava olhando para a esposa dele
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Bruno Luis Barros
Repórter
Bruno Luis Barros é jornalista multimídia com experiência em jornais impressos e sites, além de agem por assessoria de imprensa na área cultural. Escreve para o Estado de Minas desde junho de 2021.
17/02/2025 20:44
- atualizado em 17/02/2025 23:59
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Um ex-agente de segurança pública, de 52 anos, foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado contra um militar reformado do Exército em Contagem, na Grande BH, informou a Polícia Civil nesta segunda-feira (17/2). A tentativa de assassinato aconteceu na noite de 8 de setembro de 2024 em um bar na região Central da cidade.
Como qualificadora para o crime, a PCMG considerou o uso de arma de fogo de calibre . A esposa do investigado, de 41 anos, foi indiciada por porte irregular de arma de fogo.
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Segundo a Polícia Civil, o ex-agente de segurança iniciou uma discussão com outro frequentador do estabelecimento, alegando que ele olhava insistentemente para a esposa dele. O suspeito, então, sacou uma arma e abordou o homem, que se afastou do local sem reagir. Outros clientes intervieram e acalmaram a situação.
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Momentos depois, a esposa do investigado, aparentemente sob efeito de álcool, pegou uma segunda arma de fogo, não registrada, e ameaçou os presentes, afirmando que atiraria caso alguém se aproximasse.
Diante da situação, um ex-militar do Exército, de 39 anos, que estava no local, tentou desarmar a mulher. No entanto, o ex-agente de segurança pública sacou a arma, de calibre , e efetuou três disparos contra a vítima, atingindo-a no tórax, nádegas e virilha.
"Os investigados tinham o objetivo de tirar a vida da vítima, ao o que foram três disparos, sendo um no tórax e mais dois outros em regiões vitais", pontuou o delegado do caso, Marcos Cunha.
Uma arma calibre .40, utilizada nos disparos, foi encontrada durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Até o momento, a segunda arma, que não possuía registro, não foi encontrada.
O inquérito policial foi concluído e remetido à Justiça. A Polícia Civil não divulgou a identidade do casal indiciado. Também não foi citada qual função o suspeito exerceu na segurança pública.
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